acordamos, um acorde a sua vez, é domingo. um dia sem tempo, cinzento. entre almofadas, travesseiros, livros e uma xícara de chá, um dia para imaginar.
a cama desfeita, assim como os cabelos. os pés no chão e o olhar que transpassa as janelas… o frio suave toca a pele pelo vento, nada há que perturbe ou tire o gosto deste momento, um lugar para ser quem se é.
a beleza nos encontra desprevenidos, embevecidos de sentir tudo aquilo que pode ser.
pintura “La maison bleue” de Marc Chagall, 1917